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RINITE ALÉRGICA

O nariz é o componente das vias respiratórias responsável pela limpeza, umidificação e aquecimento do ar que inspiramos.

Para isso, possui um complexo mecanismo de defesa que, ao entrar em contato com alguma substância tóxica, desencadeia uma resposta para impedir que ela chegue aos pulmões.

O paciente com rinite alérgica apresenta uma resposta exagerada (hiperreatividade) a substâncias que não são potencialmente agressivas ao ser humano. Por isso, algumas pessoas entram em contato com determinadas substâncias, como poeira, pelo de animais, mofo, e não tem sintomas; enquanto outras começam a tossir, espirrar, apresentar coceira e coriza. Essa característica é genética e cerca de 30-40% da população mundial convive com a doença.

No Brasil, a poeira doméstica é o fator mais importante relacionado à rinite alérgica, principalmente pelos ácaros que a compõe.

Os principais sintomas da rinite alérgica são:

  • nariz entupido;
  • respiração pela boca;
  • roncos noturnos;
  • coriza;
  • espirros;
  • tosse; e
  • coceira no nariz, garganta, olhos, ouvidos.

Os sintomas são desencadeados após o contato com a substância que causa alergia no paciente e tendem a piorar no outono/inverno; porém há tratamento.

O tratamento da rinite alérgica é constituído por 3 pontos principais:

  1. Higiene Ambiental: é o principal item no tratamento e se caracteriza por medidas para evitar o contato com as substâncias que causam os sintomas, como:
  • manter o quarto e a casa sempre limpos, de preferência com pano úmido;
  • evitar uso de vassoura e espanador de pó;
  • manter a casa e o quarto bem arejados (com boa ventilação) e iluminados, para evitar o mofo;
  • evitar carpete, tapete, cortina, enfeites, cobertores de pelos e bichos de pelúcia no quarto; e
  • evitar contato com substâncias que podem irritar o nariz, como fumaça, cigarro e perfumes fortes, por exemplo.

2. Medicamentos: se apenas as medidas ambientais não forem suficientes para o controle dos sintomas, existem vários tipos de medicamentos que podem ser prescritos pelo médico. Há medicamentos preventivos (para evitar crises), como os sprays de corticoide nasal; e medicamentos para serem utilizados apenas nas crises, como os antialérgicos.

3. Imunoterapia: também conhecida como ‘’vacina de alergia’’, pode ser utilizada em casos específicos, a depender da substância à qual o paciente é alérgico. É um tratamento longo, porém é o único capaz de diminuir a sensibilização do paciente ao que causa a alergia nele.

Saiba mais sobre isso aqui.

Como podemos ver, as opções de tratamento são várias, dependem dos sintomas e do tipo de alergia do paciente. Por isso, cada caso deve ser avaliado individualmente por um alergista para que o tratamento seja eficiente!